top of page
Ruído branco no fundo preto

Notícias

Atualizado: 11 de abr.

IMG: Captura SIVERGS / vermelho.org.br
IMG: Captura SIVERGS / vermelho.org.br

O grande primo rico, percebeu que está sendo saqueado e se revoltou.


Esse dia chegaria em algum momento. Render a maior economia do mundo através de tarifas de importações em troca de trabalho barato, chegaria ao fim mais cedo ou mais tarde, e chegou com Trump, que tem uma visão ímpar sobre economia e liberdade de trabalho.


Diferentemente do Brasil, Trump deixou oportunidades de dividir esse bolo gigantesco sem ferir as regras básicas de economia, já o Brasil está a um passo de escolher a arrogância para enfrentar as tarifas de Trump, que claramente demonstram, que o primo rico acordou e quer dividir esse bolo com o mundo todo, evitando dependência econômica ou financeira de um único parceiro.


Que essas novas tarifas não são boas para ninguém, não temos dúvida disso, mas o Brasil tem a oportunidade de ampliar seu comércio bilateral com produtos manufaturados e poderá perder a oportunidade por conta de bravatas emanadas pelo presidente. Lula deixa sua ideologia e raiva extrapolar suas falas sobre o tema, muitas vezes indo contra a lógica econômica. O melhor para o Brasil seria não fazer nada, esperar para que os reais interlocutores, exportadores e empreendedores brasileiros, pudessem avaliar a questão e trabalhar de forma conjunta e bi-lateralmente solucionar amigavelmente a questão.


O melhor para o Brasil é não fazer nada e parar com as bravatas.


A solução depois de uma semana, é bastante clara e lógica, trabalhar a favor de incentivar as exportações manufaturadas, como o setor de calçados e confecções brasileiras para aos EUA, pois ficará muito caro para os americanos comprar produtos dos tigres asiáticos. No outro lado, trabalhar para impedir que o destino das produções, que iriam para os americanos, saiam desses países e desembarquem no Brasil.


É preciso trabalhar forte em duas frentes nesta questão, a primeira é fazer valer a cota de importados do setor vestuário e de calçados, como jamais foi trabalhada, devolver tudo que ultrapasse a cota, incluindo as dos marketplaces, assim, ativará mais o setor produtivo interno tanto para o comércio varejista brasileiro como para a exportação; o segundo trabalho, e o mais difícil, o governo apoiar fortemente a redução do bolsa família e encaminhar todos ao mercado de treinamento em produtos manufaturados, ofertando esses novos formandos ao mercado de trabalho industrial, assim haverá um forte aumento na produção interna para apoiar as duas frentes de comércio, a interna e a externa.


O governo está mais próximo de aplicar a reciprocidade e ignorar a lógica, gerando mais dificuldades para sua economia e seu próprio povo, do que aproveitar a oportunidade e ampliar a economia, a distribuição de renda pelo trabalho e as exportações do país. O têxtil e vestuário brasileiro, perderão muito se o governo só combater o maior mercado consumidor do mundo. O governo brasileiro optando pelo confronto, receberá em troca o mesmo que a China está recebendo, mais dificuldades, mais taxações e o impeditivo de exportar mais e ampliar seu comércio.


Comércio, isso é que importa.



 
 
 
Img.: Gov. RS Captura SIVERGS
Img.: Gov. RS Captura SIVERGS

Aberto o Pré Cadastro ao modelo de CREDENCIAMENTO para PRODUÇÃO ou CONSÓRCIO PRODUTIVO dos Uniformes Escolares do RS

Ano Letivo 2026


Convidamos todas as empresas do vestuário e prestadores de serviçose de impressão, com capacidade produtiva ociosa, que tiverem interesse em participar do Credenciamento ou do Consórcio Produtivo por Região do RS, ao fornecimento dos Uniformes para as Escolas Públicas Estaduais dentro do programa Uniformes Escolar do Gov. RS, à efetuarem o pré-Cadastro de interesse na proposta, visando alinhar a produção de 3,5 milhões de peças do Vestuário no RS e reter R$ 205 milhões nas cidades gaúchas.


A iniciativa é do SIVERGS e SindVest AU com as demais entidades representativas do setor têxtil e vestuário do RS, junto com técnicos do Unisind/FIERGS, se reuniram em 07/04/2025 iniciando o modelo de CREDENCIAMENTO de empresas do RS, de todos os portes, para participarem neste ano do modelo que será apresentado ao governador Eduardo Leite. A proposta piloto, fortificará as empresas da cadeia, e servirá de base para os próximos anos, já que o governador esta trabalhando como um projeto de estado e não de governo nesta proposta.

 

É uma oportunidade de ingressar significativo valor de faturamento nas empresas neste ano de 2025, 2026 e 2027.

 

Esse projeto tem o apoio de todas entidades do setor têxtil e vestuário do RS, para alavancar das Micro as Grandes empresas do setor.

 

Formulário do Pré Cadastro: https://forms.gle/t32dBVEkqrhgdddx8

 
 
 

SE ARREPENDIMENTO MATASSE, COTEMINAS JÁ ESTARIA NA MISSA DE DOIS ANOS.


Uma parceria que não está funcionando desde o inicio. A prática chinesa de ingresso em mercados com regras protetivas ou regulatórias, mas que eles possuem interesse de atuar. Logo que chegam, fazem parcerias com empresas locais, prometem investimentos vultuosos de forma escalonada e, ao perceberem os regramentos fortes do MTB, que são impostas as empresas brasileiras, as coisas mudam de figura e grupos técnicos passam a trabalhar com outras frentes, os investimentos chegam a conta gotas e o parceiro perde terreno e participação no mercado, cedendo sua rede ao consorciado.


A situação atual da Coteminas (grupo Spring Global), é periclitante. Nesta fase, a parceria está em suspensão até que se desenrole a recuperação judicial que a Coteminas precisou solicitar para se manter, pois a empresa possui várias subsidiárias e fabricas por todo o país além de uma rede de produção bastante capilarizada.


Com um potencial de expansão das vendas no país, a SHEIN firmou um memorando com a Coteminas para atuar de forma indireta no Brasil, importando mas também produzindo uma parte nacionalmente com a rede da Coteminas. Com as dificuldades encontradas pelas regras trabalhistas brasileiras e altas cargas em impostos internos, a SHEIN entendeu que investir R$ 750 milhões não era bom negócio e iniciou a suspensão do tal "memorando de intenções", documento que permitiu o ingresso total da SHEIN no país. A parte "exportação de produtos do lar", proposto no tal memorando, também não avançou como o esperado pela Coteminas, resultando empréstimos junto a SHEIN e demonstrações financeiras pífias em 2023. Em maio de 2024 veio o pedido de recuperação judicial da Coteminas para renegociar R$ 2 bilhões.


Agora em 2025 a SHEIN já está consolidada no Brasil, e avança com força em seu Marketplace sobre os concorrentes nacionais como Renner, Riachuelo, C&A e outras menores. A empresa anunciou que pretende chegar, à 2026, com 30 mil fornecedores nacionais em sua plataforma.


Enquanto isso a CVM deu início, em jan./2025, a uma investigação de Josué Gomes da Silva, presidente da FIESP, proprietário da Coteminas, filho do ex-vice-presidente José de Alencar, sobre quais suas responsabilidades na suspensão de registro da Springs Global junto a CVM, controladora da Coteminas, a CVM disse o seguinte:


“A área técnica alerta que, enquanto os registros estiverem suspensos, as companhias não podem ter os valores mobiliários, por elas emitidos, admitidos à negociação em mercados regulamentados, quais sejam: balcão organizado, bolsa ou balcão não organizado”, declara a CVM....


Isso tudo trouxe uma dificuldade a mais para os varejistas brasileiros, principalmente aqueles de médio e pequeno porte, a volatilidade cambial, os impostos de um sistema tributário de hospício, a logística complicada além do desarranjo produtivo gerado pelo projeto SHEIN, culminou com uma forte redução nos preços dos produtos em 2025. Essa redução vem prejudicando fortemente o mercado varejista médio e pequeno porte do vestuário, são vários custos que permaneceram mas que não podem ser repassados aos preços finais para não perderem seu espaço, o que nos traz para dois caminhos: ou os varejistas cobrem esse custo com suas margens ou iniciam o processo de compra de importadores de produtos acabados, gerando uma perda industrial ao país, novamente.


Essas ondas de perda industrial, tem levado importante parcela de recursos e postos de trabalho para o exterior, e esses processos de taxações entre os mercados, não tem ajudado muito aos setores, pois com uma politica de assistencialismo da população, encontrar mão de obra capacitada para as indústrias, ou mesmo capacitar, tem se tornado um tormento, sem contar o elevado custo disso tudo às empresas industriais.


O correto seria propor um trabalho de transferência de recursos dos "embutidos trabalhistas" diretamente na remuneração do trabalho dos industriários e dos comerciários, fazendo com que o poder de compra da base de consumo, aumente com a distribuição da renda pelo trabalho. Mas claro isso é um sonho distante, pois nem os empresários propões isso mais e nem os trabalhadores formais compreendem essa necessidade, acabam por entregam seu suor e remuneração do dia a dia aos encantos de direitos que apenas as estruturas governantes usufruem.


Muitos já apostam no capítulo final dessa operação com a aquisição ou controle da SHEIN sobre a Coteminas. Lamentável para o Brasil.





 
 
 
bottom of page