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Ruído branco no fundo preto

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ONDE ESTÃO AS REDES BRASILEIRAS DE VAREJO DO VESTUÁRIO?


O que menos importa é o barulho provocado pela isenção do ingresso de produtos acabados abaixo de US$50.00, pois o que ensurdece a indústria do vestuário é a mudez das grandes indústrias de Redes de Varejo e das próprias redes do setor.


Matéria de Silvia Boriello do portal Costura Perfeita, de hoje 30/08/2023, está causando um verdadeiro mar de questionamentos sobre até onde vai as posturas descabidas, atitudes rompantes, regramentos ditatoriais, planos inconseqüêntes, nada de isonomia, apoio a concorrência desleal e transparência zero dos nossos governantes?


Difícil de dizer pois não temos como saber o que as cabeças do governo estão pensando, o que não nos espantaria mais, após leitura da matéria, é se alguém apontasse que na comitiva do presidente brasileiro à China houvesse um executivo da Coteminas, pois o anúncio de investimento no país de R$ 750 milhões está deixando claro que é na COTEMINAS, uma gigante do ex-vice presidente da república José Alencar, hoje comandada por seu filho e que pertence ao grupo Springs Global Participações com sede em Montes Claros MG.

Até aí tudo bem, aparentemente um gigantesco grupo brasileiro com milhares de pequenos fabricantes, etc, etc..., mas tudo isso traz mais perguntas do que respostas, pois todos sabem que transparência não é algo que países fechados gostam, e por isso, deixarei algumas perguntas para pensarmos e tomarmos ações junto aos nossos representantes:


- Como esses terceirizados chegarão aos preços da SHEIN?

- Como ficará a questão de importações para COTEMINAS, terá tratamento ou condição especial para poder acompanhar os valores SHEIN?

- Fiscalização Trabalhista nas fábricas e oficinas terceirizadas da COTEMINAS, serão relevadas, não haverá fiscalização por falta de pessoal?

- Custos Trabalhistas do Brasil com 89 convenções da OIT x Custos Trabalhistas Chineses sem convenções, serão igualados?

- Quando a SHEIN puxar essa linha de crédito que está sendo reverberada, o que estará pendurado no anzol, será a falência de milhares de pequenas e médias indústrias do vestuário?

- Quanto falta para as grandes Varejistas pedir mais alguma isenção federal para importar mais produtos da Ásia em detrimento do produto nacional?

- Essa operação é para sermos dependentes externo de produtos acabados, além da matéria prima que já somos?


O certo é que a CONCORRÊNCIA DESLEAL JÁ COMEÇOU, várias redes de varejo, pequenas, médias e grandes estão com pedidos de Recuperação Judicial e fechamentos de unidades de atendimento, o que gerará muito mais desemprego do que os terceirizados da COTEMINAS conseguirão treinar e absorver. Mas permanece ensurdecedor o silêncio das grandes redes varejistas do país, que atualmente giram de 25% à 35% de suas vendas com produtos acabados importados, que facilmente poderiam ser confeccionados no Brasil, e isso não vem em 176 milhões de pacotinhos/ano pelos CORREIOS, vem sim em imensos contêineres em navios, e olha só, estamos ensinando os asiáticos à produzir os produtos com a nossa cara.


Há não vamos esquecer que as Grandes Varejistas do Brasil, importam as peças aos milhares e nesse volume, adquirem muito mais barato que os US$ 50.00, já incluindo todos os impostos e taxas de importação, talvez seja por isso que não se consegue ouvir os seus gritos.


Confira o conteúdo completo da Costura Perfeita e os apontamentos de Fernando Pimentel da ABIT, da matéria Jornal Comercio/RS, 16/08/2013, Fecha ultima fábrica Viscose das Américas, além da matéria "Crise - quase 400 pedidos de Recuperação Judicial" no portal O TEMPO/MG nos links abaixo:

Fontes:

Jornal do Comércio, 16/08/2013, Vicunha fecha última fábrica de Viscose das Américas, https://www.jornaldocomercio.com/economia/2013/08/1016857-nikkei-fecha-em-queda-com-perdas-em-wall-street.html


VAMOS NOS UNIR E REAGIR OU VAMOS CONTINUAR À ASSISTIR?




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SIVERGS FECHA NOVA OPORTUNIDADE

Em reunião de Diretoria no dia 16/08/2023, o SIVERGS aposta em novas turmas e logo fecha sua parceria com o SENAI RS Moda e Design, para realização de mais 02 Cursos ainda em 2023.


O primeiro curso, será Costura Industrial Nível II. Um projeto antigo do SIVERGS, para aperfeiçoamento e atualização de Costureiras Industriais em técnicas de acabamento e fechamento de peças, buscando um melhor aproveitamento da capacidade de produção das empresas, bem como na otimização do tempo de produção, gerando aumento da produtivo e qualidade de cada profissional.


O Curso deverá ocorrer ainda no mês de Setembro de 2023, como um piloto e apenas para profissionais que já estejam atuando nas indústrias e apenas no turno da manhã, visando não sacrificar a produção das empresas que poderão encaminhar seus profissionais que necessitam de atualização e qualificação técnica.


O segundo curso, será o Curso de Costura Industrial Básico 160h, dentro dos mesmos moldes que vem ocorrendo nos últimos anos, com turmas na manhã e tarde para ingressos ao setor e entrevistas com empresas na formatura, com o propósito de ingresso no mercado de trabalho.


Para 2024, o SIVERGS está trabalhando com uma proposta agressiva de formar 6 turmas ao longo do ano, sendo 3 pela UMO - Unidade Móvel de Confecção, uma delas nossa primeira missão no interior do RS, uma em apoio ao SENAI Moda RS com o Jovem Aprendiz e outras 2 turmas dentro do SENAI Moda RS, uma de Nível II e outras Costura Industrial Básica 160h.


Para o SIVERGS será um novo marco, em 6 anos pular de 2 cursos anuais para seis cursos, porém o que mais nos engrandece é saber que esses novos profissionais ingressaram neste mercado e estão trabalhando formalmente, nada supera esse fato de conhecermos os profissionais que fizeram nossos cursos estarem hoje, e no futuro, atuando em nosso mercado do vestuário.



Que venham novas cidades do Interior, será um novo desafio mas estamos prontos para encará-lo.





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Atualizado: 11 de ago. de 2023


Abertura evento RS Moda 2023, 11.07.2023, imagem FIERGS


Pedido do Secretário foi atendido pelos empresários gaúchos.


Durante convite para abertura do RS Moda 2023, o secretário de desenvolvimento do RS Ernani Pólo, solicitou ao vice-presidente e diretor de comunicação do SIVERGS Rogério Bértoli e a Diretora de eventos Julianna Fraccaro, que fosse consultado os empresários do setor sobre possibilidade de investimentos no RS. No mesmo dia, recebemos os questionamentos do secretário e prontamente apresentamos aos empresários, que perceberam o interesse dele na melhoria do setor.


Por se tratar de uma cadeia produtiva bastante capilarizada e grande geradora de postos de trabalho no RS, ampliar a participação econômica do setor é uma oportunidade que o secretário não poderia deixar passar.


Após a consulta, formalizamos os resultados e apresentamos demandas do setor para as áreas mais apontadas como necessárias para seu desenvolvimento. Abaixo as considerações seguida pelas necessidades imediatas entregues ao secretário:


Considerações:


O SIVERGS considera de extrema importância a formação de um ecossistema que permita o desenvolvimento, esse é necessário à priori ao investimento. Enquanto o empresário não perceber que possui segurança jurídica e tributária, pouca burocracia, pouca regulação do estado ou de órgãos auxiliares, custo em tributos que possam ser pagos, ele não incorrerá no risco de aplicar seus recursos, ou de terceiros, em nenhuma área do seu negócio. O estado deve agir de forma proativa a permitir e fomentar esse ecossistema.

O RS apresenta hoje, um cenário hostil ao investimento, de muita carga tributária, burocracia, ânsia regulatória e fiscalizatória. Esse cenário inibe a formação espontânea de pólos de desenvolvimento setoriais, coisa que acontece em outros Estados. As empresas se beneficiam muito desses ecossistemas. Como consequência, a economia do Estado não se desenvolve, o consumidor não consome, portanto não demanda investimento. É um ciclo vicioso de não-desenvolvimento. Além disso, mesmo não sendo culpa do RS, hoje há um Governo Federal que não passa tranqüilidade e previsibilidade suficientes para que o empresário faça qualquer tipo de investimento.

Precisamos de UNIÃO em primeiro lugar. O Estado do RS é de gente competente e trabalhadora, o que precisa são convenções de pequenas, médias e grandes empresas afim de debater e fomentar parcerias voltadas para qualificação, maior conhecimento, maior produtividade, acesso à tecnologia e com fomento financeiro ao desenvolvimento e não ao endividamento.

Os importados têm sido, nos últimos anos, um grande desafio para o setor têxtil e vestuário brasileiro. A liberação de importados até US$ 50.00 (aprox. R$ 250,00) é a bola da vez contra o comércio varejista do vestuário, é preciso agir de forma séria e clara a esse ingresso, enquanto empresas brasileiras importam navios carregados de produto acabado que poderiam ser facilmente produzidos no mercado interno, empresas locais fecham postos de trabalho e reduzem seus investimentos.

Os incentivos fiscais são absolutamente necessários, devem continuar e serem ampliados com a participação das entidades representativas deste setor. Quanto a programas de crédito, se esses não estão inseridos em um ambiente natural e espontâneo de desenvolvimento, de expansão, ao invés de aumentar o investimento, somente manteremos nossas empresas vivas em troca de endividamento. São importantes os programas como um auxílio temporário, mas, novamente, o ecossistema de desenvolvimento precisa ser formado para que os investimentos sejam feitos posteriormente e de forma natural. A sugestão para a formação desse ecossistema necessário é desburocratização, desregulação e redução da carga tributária. A Prefeitura de Porto Alegre está tentando algo nesse sentido, parece que já colhe os primeiros frutos.


Necessário à curto prazo, no apontado:


- Redução de carga tributária (isonomia com outros estados como SC, SP e ES), desburocratização e desregulação de processos a ponto de permitir a formação espontânea de pólos setoriais tais como em Goiás, Santa Cataria, Espirito Santo e Minas Gerais, entre outros.

- Crédito acessível e desburocratizados via bancos do estado como Banrisul e Badesul. Na abertura do RS Moda 2023, ficou claro a insignificância investida pelo Badesul, em um setor altamente empregador. Sugerimos uma linha de crédito para máquinas industriais eletrônicas básicas, que fomentará o crescimento da produção das Micro e Pequenas empresas além de elevar a qualidade dos produtos produzidas por elas.

- Investir e Apoiar as ações de formação de mão de obra qualificada, incluindo ½ bolsa de estudo aos jovens alunos do setor, oportunizando que se dediquem de 1 à 2 anos, na formação de Costureiros Industriais que ampliará significativamente a produtividade e qualidade dos produtos gaúchos do vestuário.

No geral, o empresário gaúcho do setor vestuário tem a intenção de investir em novos equipamentos e modernizar seu parque fabril. Essa afirmação vem de 4 anos e 8 pesquisas simultâneas realizadas pelo SIVERGS, mas que sempre apontam para o investimento nessa área de no máximo 5% do existente. É muito pouco para um mundo que está andando a galope em modernização industrial.

Em conjunto, as ações já descritas, gerará um ambiente mais seguro, natural e propício para os investimentos e conseqüêntemente ampliará a produção, a contratação de mais pessoas, gerando desenvolvimento natural e crescente, bem como a distribuição de renda por todo o estado do RS, pois somos um setor bastante capilarizado no estado.

O SIVERGS agradece a solicitação e espera ter colaborado ativamente para compreensão da atual situação do setor indústria do vestuário, permanecendo à disposição para futuras consultas e ações conjuntas para o fortalecimento do setor.


Porto Alegre, RS, 27 de julho de 2023


Silvio Colombo

Presidente do SIVERGS


Rogério Bértoli

Vice Presidente e Diretor Comunicações

SIVERGS


OBS.: Foram consideradas no informe à SEDEC/RS, apenas as respostas que obtiveram 10% de similaridade ou seja 4 respostas similares pelos respondentes, incluindo respostas das MEI's que contribuíram efetivamente, as que obtiveram propostas baixo disso, foram desconsideradas.


AGRADECEMOS TODOS EMPREENDEDORES PELA PARTICIPAÇÃO E PELAS RESPOSTAS RELEVANTES, UMA VERDADEIRA DEMONSTRAÇÃO DE MATURIDADE EMPRESARIAL.


O SIVERGS seguirá atento e pronto para manter essa defesa do seu setor no RS.

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